A gestão fundiária em Cabo Verde tem dado muito que falar. Há muita coisa encoberta, violação de leis e de direitos, negócios obscuros, tráfico de influência, cumplicidades institucionais públicas.
É constatação generalizada por parte dos santiaguenses, o contínuo enfraquecimento, omissão e/ou desaparecimento de atividades económicas, culturais, sociais, de produção de conhecimentos, qualidade ambiental e de ordenamento do território o que tem conduzido à elevada taxa de desemprego dos concelhos da ilha em relação aos outros e á redução de qualidade de vida dos residentes na Praia, Santiago.
“É claro que se pode fazer business sem o doing business, mas a posição que um País ocupa no ranking do doing business é extremamente importante, porque sinaliza um País a nível global como sendo atractivo, competitivo ou não para a realização de investimentos empresariais privados. Cabo Verde está a perder o campeonato do Doing Business e a tornar-se um País menos competitivo na atracção de investimentos empresariais privados, quando comparado com os seus principais concorrentes. John Maynard Keynes terá dito que não se preocupava com o longo prazo, porque ‘no longo...
A líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) disse esta sexta-feira, 4 de outubro, que é importante que os fóruns de investimento do Governo tenham “resultados claros” e que “não sirvam apenas para o aumento de gastos públicos”.
“Os empresários (nacionais e investidores externos) tem feito um esforço hercúleo, tem criado riquezas e empregos e tem dado um contributo inestimável para o crescimento e o desenvolvimento de Cabo Verde, num contexto nem sempre favorável e quase sempre adverso. Sendo assim, é nosso entendimento que a abordagem da problemática do desenvolvimento do Sector Privado em Cabo Verde, mormente, no que tange ao acesso ao financiamento, requer muita ponderação e equilíbrio”.
Porque realmente importa, Santiago Magazine publica dois editoriais com o mesmo título “A mádia de terrenos e o 'dinheiro que nunca mais acaba'". Porque está tudo ligado. A primeira parte, com data desta quinta-feira, 25, vai se debruçar sobre a Convenção de Estabelecimento com exemplos documentados sobre a Imobiliária Turística Salamansa e o The Resort Group, com incursões pela Tecnicil e referências a quem são os principais beneficários deste esquema e que mantêm cargos a nivel do Estado. A segunda parte, analisará a Concessão de Terrenos e a Utilidade Turística. O assunto...
“Se não conseguiram financiamentos é porque, ou são incumpridores, ou são maus gestores, ou são incompetentes”.